Roguemos que amanhã, Rafael Gutierrez
Não há remédio, companheira.
Neste país
até as formigas confabulam contra a alegria.
Roguemos que amanhã
chovam sobre nós
bestas de amnésia
para ficar, agora sim, soterrados todos
sob
uma
avalanche
de
bruma
da qual nunca, oh efêmeros, devemos ter saído.
Poeta Guatemalteco (1958-...)
Tradução de André Damázio
Original
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